quinta-feira, 16 de setembro de 2010

WAR, INC. - GUERRA S/A

Mais uma bombinha daquelas.
John Cusack, um matador profissional, começa o filme em algum lugar frio e a imagem é granulada - bah, que novidade na história do cinema. Ele caminha na rua. Entra num bar, bate um papo com um cliente, e depois mata todo mundo. Toma um copo de pimenta e sai dali.
Pilotando seu avião ele recebe a nova missão - matar um milionário do Petróleo de um país fictício - qualquercoisajiquistão - e para lá vai, sob disfarce de um produtor de eventos que terá de produzir o casamento de uma Britney Spears do Oriente Médio e a feira de material bélico e reconstrução da empresa para a qual trabalha (Tamerlane) - que aliás foi quem destruiu o país, na primeira guerra inteiramente tocada por uma empresa privada.
Chegando lá, conhece uma jornalista idealista - Marisa Tomei, a única coisa boa do filme, e não exatamente pela interpretação, e a Britney, digo Yonica - que a final saberá ser sua filha, raptada muitos anos antes, quando sua esposa também fora morta em razão de ele ter conquistado muito inimigos.
O principal inimigo era um outro matador - Ben Kingsley também embarcou nesta bomba, que ao final se revelou o raptor da filha do Cusack.
O rapaz tem ums surtos moralistas (mas é muito bem pago por cada um de seus serviços), mata uns desgraçados, não consegue - ou melhor deixa-o viver - matar o bilionário do petróleo - de nome Omar Sharif [quase me mato de tanto rir com a citação - ha], se apaixona pela reporter escrupulosa a quem salva de ser morta por uns cineastas que filmam qualquer coisa, de video pornô de lua de mel a homicídios de reféns por grupos extremistas, impede sua filha de casar com o filho de um ricaço árabe, metido a rapper, chefe de uma ganguezinha violenta.
Fogem de avião e o plano final mostra um míssil indo em direção ao aeroplano. Fim.
Filme ruim, resenha ruim.