quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O VAMPIRO DA NOITE (1958), de TERENCE FISCHER - 12.09.2012

Jonathan Harker, aparentemente um bibliotecário, vai ao castelo de Drácula (Christopher Lee), em Klausenberg (ALE) contratado para organizar a biblioteca do vampiro.
Logo ele revela sua verdadeira intenção, ao escrever em seu diário. Ele está ali para, em verdade, acabar com o reinado de terror de Drácula - o vampirismo é matéria de seus estudos. 
Quase imediatamente, no entanto, ele é atraído por uma mulher-vampiro que, de início lhe pede ajuda para poder deixar a casa onde é mantida cativa. Mas ela, dissimulada, em um momento de distração de Harker, o morde. 
Jonathan Harker, imaginando estar em processo de se tornar um vampiro, tenta matar os mortos-vivos, logrando parcial sucesso, eliminando a mulher (que após ter sido estaqueada em seu caixão deixa de ser uma bela jovem e vira uma mulher velha) mas não consegue exterminar Drácula
Corte abrupto.
Na próxima cena, já vemos Van Helsing (Peter Cushing) chegando à aldeia próxima ao castelo do vampiro, ali chamado por uma carta que recebera de Harker, e numa taberna, se informa de onde seria o castelo de Drácula e recebe o diário de Jonathan, tomando conhecimento do que acontecera.
Ao chegar defronte ao castelo, Van Helsing vê passar uma carruagem com um caixão. Entrando na obra, não encontra mais o conde Drácula, apenas Harker, em seu esquife, transformado em vampiro, a quem mata. 
Isto feito, retorna para a cidade de Karlstadt e dá a notícia da morte de Harker à família Holmwood (o casal Arthur e Mina, além da irmã de Artur - Lucy - ex-noiva de Jonathan), sem explicar contudo o que houve, como ou porque ele morreu. 

Em certo momento, Lucy começa, sem explicação, a adoecer. O espectador já sabe que ela está sendo vampirizada por Dracula, mas os médicos e a família de nada desconfiam até que, uns dez dias depois, Van Helsing é chamado e descobre que há marcas no pescoço de Lucy. Ele dá ordem expressas para que a casa seja fechada e alho guarde o quarto da "enferma", mas uma empregada desavisada contraria as ordens e, na manhã seguinte, Lucy está "morta". 
Nesse momento, Van Helsing entrega a Arthur o diário de Jonathan onde estão relatadas as desventuras deste. Arthur passa a acreditar em Van Helsing, e descobre as causas da morte de Jonathan e de Lucy. 
Após uma menina ver Lucy, morta-viva, andando no pátio, Van Helsing e Artur vão investigar, e a vêem. Quando esta se refugia no jazigo familiar, a matam com uma estaca no peito. 
Agora lhes resta descobrir onde Drácula se encontra escondido, para exterminá-lo. Van Helsing tem a ideia de retornar a Klausenberg e descobrir para qual endereço em Karlstadt o caixão avistado antes, em frente ao castelo, foi despachado.
Enquanto viajam, Drácula atrai a esposa de Artur (Mina) para onde está escondido, uma casa funerária - que lá à distância os homens descobrem ser o esconderijo do Conde - e a vampiriza também. 
Quando retornam a Karlstad, não encontram Mina em casa. Esta logo chega nada falando sobre ter sido atraída por Drácula. Quando estes dizem que vão sair no encalço do vampiro, entregam um crucifixo a Mina, que desmaia. É feita uma transfusão de sangue para salvá-la temporariamente, até o momento em que possam matar o Conde. 
Eles vão até a funerária onde o caixão do vampiro estaria, mas não o encontram. Numa noite de vigília, usando Mina como atrativo para que Drácula venha ao encontro deles e que possam caçá-lo, nada vêem, mas mesmo assim, Drácula esteve dentro da casa para chupar o sangue de Mina. 
Intrigados, apenas em razão de uma confissão de uma empregada, de que Mina a teria proibido de ir à adega, Van Helsing conclui que o vampiro está na própria casa de Arthur e Mina - por esta trazida naquela noite em que os homens viajavam - e o encontra, mas não consegue matá-lo. O vampiro pega Mina em seus braços e com ela foge, em direção ao seu castelo, seu último refúgio seguro. 
Arthur e Van Helsing seguem em seu encalço, onde, finalmente, conseguem matá-lo ao nascer do dia, com a luz do sol fulminando o vampiro. Com a morte dele, Mina volta à sua condição humana. 

Nota IMDB - 7.5. Vale menos. Acho que o grande mérito do filme é um roteiro enxuto, direto, quase sem falhas falhas, entretanto com uma história menos detalhada, por exemplo, que o Drácula dirigido por Coppola (este para mim um filme melhor, especialmente no início, apenas com o problema de uma péssima interpretação de Keanu Reeves). Trata-se de um filme de 1958, com efeitos especiais e maquiagem simplórios, e me parece com algumas adaptações que afastam o filme do livro de Bram Stoker, o que é um pequeno problema. Mas a imagem clássica do drácula empertigado, de roupas pretas, capa, a caracterização de Christopher Lee, serão sempre impressionantes. 
O filme com Bela Lugosi, de Tod Browning - assim como o de Coppola - me parecem acima deste que acabei de ver agora.

Um comentário:

  1. Valeu, Antônio. Obrigado pelo elogio. Vou ali conhecer o teu "relíquia macabra". Ab.

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