domingo, 15 de setembro de 2013

FILHOS DO DESERTO (1933), de WILLIAN SEITER - 14.09.2013

Há muito que não assistia a um filme de "O Gordo e o Magro", e resolvi ver o "Filhos do Deserto".
Legalzinho, inocente, mas passável.

Laurel and Hardy são membros de uma confraria, a "Sons of the Desert", e estão numa convenção na Califórnia, quando têm de fazer um juramento - inquebrável - de participarem da convenção anual em Nova York, mas especialmente Laurel não sabe se vai poder participar, pois depende da concordância de sua esposa. 
Vemos então um humor físico, quase de esquetes, como a das campainhas nas casas da dupla - eles são vizinhos de porta - a fruta de cera que Laurel come, os tropeções em malas, baldes, etc, colocados no meio do caminho, vasos quebrados na cabeça.

Hardy, que afirmara mandar em casa, e que iria à Convenção facilmente, e sequer falaria com sua mulher. No entanto, Laurel dá com a língua nos dentes e então a mulher de Hardy o proíbe de ir à Convenção, tendo o gordo de ir passar um final de semana nas montanhas com sua mulher. 
Laurel, contudo, logo consegue a autorização da esposa, e então é hora de os dois bolarem um plano para que Hardy consiga ir à convenção. Este simula um colapso nervoso, cuja única solução - segundo conselho médico (veterinário) -  é uma viagem a Honolulu, acompanhado de Stan (mero pretexto para que ele possa ir à Convenção com seu amigo).
Tudo muito bem, os dois vão a Nova York - onde o filme perde interesse, fica maçante - mas nesse ínterim há o naufrágio do navio em que eles deveriam estar na viagem a Honolulu.
As duas mulheres ficam preocupadíssimas, talvez tenham perdido seus maridos, e vão atrás de informações. 
Laurel e Hardy voltam para casa, sem desconfiar de nada. Quando chegam à residência, as mulheres não estão em casa. Despreocupados eles esperam, até o momento em que lêem a notícia do naufrágio no jornal, e se desesperam. Como suas mulheres agora estão retornando para casa, a única saída é esconderem-se no sótão, onde pretendem deixar o tempo passar, para chegarem em casa juntamente com o bote que salvou os náufragos. 
Enquanto esperam, suas mulheres foram ao cinema e, lá, vêem anúncios da convenção dos "Sons of the Desert" em New York, e Laurel e Hardy se esbaldando.
Cientes da mentira, agora é só o tempo de esperar os maridos chegar em casa. Ainda no sótão, os protagonistas sofrem 
uma infinidade de contratempos (um raio inclusive, suas mulheres armadas) os faz sair para o telhado, descerem, serem abordados por um policial e, assim, para se livrar da prisão, confessar que moram ali ao lado e, finalmente, encarar as consortes.
Hardy mantém a mentira, embora as mulheres já estivessem cientes de tudo. Laurel logo confessa. Então vemos Laurel vestido de robe de chambre, todo confortável (pois ter falado a verdade lhe ajudou), enquanto Hardy sofre com toda a louça de sua casa lhe sendo arremessada. O magro ainda tira um sarrinho do gordo, para terminar o filme.

Nota IMDB - 7,7. Acho que é pra menos. Um 6, talvez.  Tenho que rever mais alguma coisa de "O Gordo e o Magro". Quem sabe as esquetes mais curtas sejam melhores. As gags visuais, as olhadas de Hardy para a câmera, as situações de absurdo são o que há neste filme, de roteiro simples (lembremos, estamos em 1933), mas algumas boas risadas.

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