segunda-feira, 11 de junho de 2012

ZUMBILÂNDIA (2009), de RUBEN FLEISCHER - 10.06.2012

Esse pequeno - e curto -  filme de zumbis é muito divertido. Quatro sobreviventes de uma praga de mortos-vivos (decorrente de um vírus que foi a vaca louca e acabou se transformando no "zumbi louco") que dizimou praticamente toda a terra, têm de sobreviver.
Columbus (Jesse Eisenberg) - e nenhum dos personagens terá um nome, mas apenas serão chamados pelo nome das cidades de onde são ou qualquer outra cidade - é o primeiro sobrevivente mostrado, e ele logo de cara estabelece as regras para manter-se vivo nesse apocalipse. Por exemplo, tenha bom preparo físico, sempre dê dois golpes nos zumbis, evite banheiros, olhe o banco traseiro do carro, carregue pouca bagagem consigo, etc., com tais regras vai sobrevivendo tentando ir para o Oeste - onde segundo ouviu, não haveria zumbis.

No caminho, cruza com Tallahasse (Woody Harrelson), um tipo de cauboi anti-zumbis, que os mata com alguma graça, métodos pouco ortodoxos, com uma raiva incontida - que somente mais ao final se saberá decorrente da morte de seu pequeno filho. 
Com a desconfiança recíproca comum em uma época como esta (a solidariedade evidentemente está em baixa, e a sobrevivência individual é o que mais importa), eles começam a conviver e vão superando as diferenças, vendo que afinal ter alguém em quem confiar parece ser um bom caminho.
Logo depois eles cruzam com Emma Stone e Abigail Breslin (respectivamente Wichita e Little Rock), que inicialmente aplicam um golpe nos dois companheiros, roubando-lhe carro e armas. Elas também estão em busca de algum lugar sem zumbis, embora seu primeiro objetivo seja encontrar um parque de diversões para permitir alguma vida infantil a menor das irmãs. 
Como os caminhos possíveis para os vivos não são tantos assim, os seus rumos continuam a se cruzar, e depois de mais uma traição, os quatro percebem que terão de viver juntos para seguirem adiante, e começam a viver com alguma confiança e amizade.
Eles seguem até Hollywood, onde invadem a casa de Bill Murray, que imaginam morto, mas que vivo está, e que se fantasia/maquia de zumbi para poder continuar vivendo. Temos boas cenas de humor neste encontro, até o momento em que Bill dá um susto em Columbus e é por ele morto. Aqui na mansão hollywodiana se dá uma primeira aproximação entre o tímido (achei Jesse Eisenberg - taciturno, por exemplo, em A Rede Social -  com bom timing para a comédia) Columbus - que tem como sonho ter uma namorada - e Wichita
Ali, mais uma vez se separam, e só vão se encontrar no parque de diversões, em que uma legião de zumbis é atraída pelo fato de as meninas acenderem todas as luzes do parque, sendo depois salvas por Columbus e Talahasse. Todos deixam o parque juntos, são a "família" que resta um ao outro.
Filme divertido, que demonstra metaforicamente a solidão em que vivemos, cada um em seu próprio egoísmo, sem confiança algum no próximo. Ademais, há boas piadas sobre a vida moderna, a padronização de tudo, e boas cenas de "combate" entre humanos e zumbis.

Nota IMDB - 7.7. Não sei se é pra isso tudo, mas é boa diversão. Gostei. Vale a pena.

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