sexta-feira, 8 de abril de 2011

ROBIN HOOD

Eu gostei. O filme termina onde começam os outros Robinhoods que vi. Na verdade, eu só vi o do Kevin Costner, que é uma bomba. Admito a falha de não ter visto o filme com o Errol Flynn.
O Russell Crowe, contudo, tem aquele cacoete de Gladiador que ele incorporou definitivamente. O fortão com cérebro.
Mas o filme é bem divertido. A assunção de uma falsa identidade - Robin de Loxley, assumindo-se filho do lorde Loxley (vivido pelo ótimo Max Von Sydow, de quem sou fã desde O Sétimo Selo), e neste papel, toma assento (preponderante) ao lado dos outros lordes ingleses na rebelião contra o trono.
O ator que faz o assessor real e traidor da coroa em favor da França (Godfrey) me parece muito bom - Mark Strong. ele é o inteligente jordaniano Hani em Rede de Mentiras, Lord Blackwood em Sherlock Holmes;
O rei João, é o Rei João sem Terra, que em 1215 vai promulgar a Magna Carta, primeiro documento legal de grande importância para limitação dos poderes reais. Até hoje as quando se fala na Constituição de um país usa-se a "magna carta" como sinônimo para o diploma legislativo máximo de uma nação.
Enfim, o filme descreve a trajetória de Robin desde um simples arqueiro do Exército cruzado do Rei Ricardo Coração de Leão (com quem se dá mal após ser honesto e lhe dizer a sua opinião sobre um determinado massacre durante a campanha), sua deserção no momento da morte do Rei, em batalha, a assunção de um falso papel de emissário da notícia da morte do Rei (em vez do real Robert Loxley), e nessa condição, um dos negociadores das concessões reais (a tal Magna Charta), e objeto da ira do Rei João, que renega a carta, num primeiro momento (muito depois esta terá seus efeitos revigorados, mas essa é uma outra história não contada aqui e nem no filme), impondo sanções aos lordes e seus burgos ou vilas, levando a comunidade de Loxley a viver na selva. Aqui o filme acaba.
Como se sabe, essa vivência no meio da floresta de Sherwood é que é contada nos outros filmes.

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