segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ENTERRADO VIVO (2010), de RODRIGO CORTÉS - 02.10.2011

Este filme de ótima crítica, a que por alguma razão não fui ver no cinema, passou no TC Pipoca, dublado mesmo, e resolvi assisti-lo, preguiçosamente, sem legenda e em português.
Um cara (Paul Conroy, vivido por Ryan Reynolds) - casado - dentro de um caixão, sem saber porque, aparentemente. Um isqueiro, um celular com os letreiros em árabe e bateria pela metade, deixado dentro do caixão. Trata-se de um motorista civil capturado no Iraque, e que apenas com o celular terá de se virar.
Ele faz ligações interncionais para os EUA, mas não consegue falar com a família e, inicialmente, nem a polícia nem o FBI lhe dão muita atenção.
Ele consegue contato com um árabe (número nas ligações efetuadas do telefone) que exige 5 milhões de dólares para libertá-lo. Aos poucos, consegue contato com autoridades americanas, que começam a buscá-lo.
Os terroristas pedem para que Conroy grave um vídeo pedindo o resgate. Ele reltua, por sugestaão do funcionário do Departamento de Estado, mas ao lhe ser enviada uma foto com alaguém sequestrado (provavelmente uma colega de trabalho também sequestrada), ele cede e faz o vídeo. Posteriormente ele recebe o vídeo em que sua colega é morta.
Dentro de seu caixão ele recebe uma ligação de sua contratante (que sabe do seqüestro), demitindo-o  por suposto envolvimento com uma colega de trabalho, retroativamente a uma hora desse mesmo dia antes de ter havido o seqüestro.
O filme vai se desenrolando nesse vai e vem em conversas entre Paul, o burocrata, o terrorista, e as tentativas de resgate. Paul é levado a cortar um dedo, consegue falar com sua esposa, e recebe finalmente a notícia de que um xiita iraquiano que sabe onde foi enterrado um americano. E começa a escavação, quando... Eu sempre falo tudo que acontece nos filmes, mas esse perderia completamente a graça se alguém ler o blog antes de assistir ao filme.
Um filme todo ele dentro de um caixão, um só ator, alguns apetrechos (celular, lanterna, isqueiro, canivete), mas que prende a atenção do início ao fim. Uma tensão sempre presente, e por vezes claustrofóbico, angustiante. Vale a pena.
Nota IMDB - 7,2. É por aí, talvez um pouquinho menos.

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