quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A MARCA DA FORCA (1968), de TED POST - 05.10.2011

Clint Eastwood (Jed Cooper) toca o gado que aparentemente comprou de um fazendeiro quando é interceptado por 9 ou 10 cavaleiros que o acusam de furto desse gado e morte do dono das reses. Após um julgamento sumário, em que apenas um documento é analisado e a descrição do vendedor não bater com a do real vendedor do gado (Johanson), resolvem enforcá-lo, mesmo após Jed dizer a eles que fora um homem da lei e que nada havia de errado com a compra do gado.
Pendurado à árvore pela corda, Jed é salvo por um homem da lei (marshall Bliss) que diz que se for inocente, isso será reconhecido. Se for culpado, terão de enforcá-lo de novo. Chegando ao fórum, logo sua história é averiguada e ele é posto em liberdade pelo Juiz Fenton.
Quando ele menciona ao magistrado que fará justiça com as próprias mãos, o juiz diz que não deve fazê-lo, e então oferece a ele o cargo de marshall, para que ele, assim, dentro da lei, possa capturar aqueles que tentaram matá-lo na forca.
Ele começa a perseguição, consegue prender o primeiro, o segundo se entrega, mata um terceiro.
Nesse ínterim, tem de se desviar um pouco de sua meta, pois o trabalho de auxiliar de campo do juiz tem suas particularidades. Nesse desvio, ele prende três ladrões de gado, que no furto, também mataram os donos do gado, mas o assassinato seria só culpa de um, ou outros dois eram apenas garotos. Jed tenta intervir em favor deles no julgamento, mas não logra sucesso em convencer o juiz (e com ele discute), e todos são enforcados.
No dia da execução, alguns dos integrantes do linchamento contra Jed, ainda à solta, cometem outro atentando, a tiros, mas ele novamente escapa.
Após se recuperar, ele vai atrás destes e os mata. Perdoa o que foi preso (Jenkins), pois no momento do linchamento foi contra o enforcamento, e dá sua missão por encerrada - o que é fazer justiça, afinal? é a pergunta que parece passar por sua cabeça.
Vai falar com o juiz para explicar sua decisão, mas este, com um discurso interessante sobre culpas, julgamentos, perdões, valores, fala de seu emprego como juiz de um território (o lugar ainda não era Estado da União americana), em que é a única lei do lugar, não há tribunais de recursos, não há um poder Executivo estabelecido, e que por muitas vezes torcia para que houvesse alguém que reparasse seus eventuais erros, reformasse suas decisões, enfim, desse a segurança que o Estado deve dar a seus indivíduos, pede que Jed continue na força pública e que o ajude a tornar aquele pedaço de terra sem lei um Estado.
Jed, para isso, exige do juiz o perdão imediato a Jenkins, com o que o concorda o Juiz Fenton, desde que continue em seu ofício de marshal. Trato feito, o Juiz entrega a Jed os dois mandados de prisão contra os últimos integrantes do bando do enforcamento, e Jed prosseguirá em sua cruzada - e no trabalho de marshall.

Nota IMDB: 6,9. Vale mais. Um 7,5.

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