sábado, 1 de outubro de 2011

O LIVRO DE ELI (2010), de ALBERT E ALLEN HUGHES, 01.10.2011

Em um mundo pós-apocalíptico, com poucos sobreviventes na terra, as pessoas se digladiam pelo pouco de bens, comida, vida que restou. Eli tem em seu poder um livro - que não se sabe de início para que serve. E se você não quiser saber, não leia o resto do texto, só posso dizer que o filme é ruim, para mim. Dois diretores pra fazer isso aí é de assustar.

Ele ainda é uma espécie de Jiraya, um ninja que luta muito bem - e aparentemente é imune aos tiros e ferimentos, provavelmente porque seria divinamente protegido.
Quando ele chega a uma cidade controlada por Carnegie (Gary Oldman), que a controla através da força, Carnegie que tem uma busca incessante por um certo livro, descobre que Eli tem esse livro - a Bíblia, e que com tal livro ele poderia conquistar não só pela força, mas também corações e mentes com as palavras certas, as palavras do livro.
Assim, se Carnegie quer deixar de mandar apenas naquela cidadezinha e mandar no mundo, ele precisa do Livro que Eli se recusa a entregar.
Eli deixa a cidade e os capangas de Carnegie passam a persegui-lo, até conseguirem a Bíblia, mas esta é feita em braille e o bandido não tem como decifar seu conteúdo, ao passo que Eli pode lê-lo e memorizá-lo, para ser transcrito no Oeste, onde a civilização recomeçará - Em São Francisco, para ser exato, e mais exatamente, em Alcatraz.
Eli é cego, numa pegadinha horrível, desses twists que revoltam.
A fotografia cinzenta, com sombras, dando com essa imagem a impressão de um mundo em decomposição, que para mim é apenas efeito visual, sem significado e sem ganho estético relevante.
A cegueira da personagem de Denzel é aparentemente indicada em alguns pontos do filme, mas se é, é de forma tão sutil, diria imperceptível. Só vamos saber quando aparece a bíblia em braille e, quando, finalmente, se dá um close quase pornográfico nos olhos de Eli, para percebermos seus olhos cegos.
Mila Kunis com um visual hippie-chique e com um Ray-Ban última moda num mundo pós-apocalipse não convence nada. O filme é ruim, penso eu.
NOTA IMDB - 6,8. Vale menos, bem menos. um 4 ou 5.

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