sábado, 7 de abril de 2012

POR UM PUNHADO DE DÓLARES (1964), de SÉRGIO LEONE - 20.02.2012

Filme integrante da Trilogia dos Dólares, do espetacular Sérgio Leone, junto a "Por uns Dólares a Mais" e "Três Homens em Conflito", e me parece que num crescente de qualidade, que redundará na obra-prima "Era Uma Vez no Oeste". 


O Homem Sem Nome (que chega a ser chamado de Joe, mas me parece que seria algo como John Doe, ou João-ninguém) chega à cidade de San Miguel - México, um lugar onde matar é a ocupação principal, as pessoas não trabalham, só matam umas às outras. A atividade principal (além de matar) é o contrabando de bebidas e armas para os EUA, mas o problema é que há duas turmas-famílias de contrabandistas - Rojos e Baxters - com a mesma atividade, o que gera eternos conflitos.
Ali, Joe espertamente vai oferecer seus serviços a ambas as famílias, e consegue tirar dinheiro de cada uma delas, vendendo segredos ou informações de uns para os outros, conseguindo incrementar o ódio recíproco entre os latinos Rojos e os americano-irlandeses(?) Baxters


É claro que tudo dá certo por um certo tempo, até que o líder dos Rojos (Ramón - Gian Maria Volonté) descobre a traição do forasteiro, e o dá uma surra homérica, mas não o mata, deixando-o preso no galpão das bebidas. John Doe consegue fugir, e se refugia até que possa se recuperar fisicamente, recebendo a  ajuda do coveiro da cidade e de o barman do saloon.


Essa recuperação é física - voltar a atirar, e espiritual, voltar para poder enfrentar Rojo. Há nesse último duelo uma cena clássica, a do pistoleiro de poncho que é alvejado, mas que usa uma chapa de metal sob sua pala, e assim, redivivo, mata aquele que lhe impusera o castigo físico. Como o "cavaleiro solitário" típico de faroeste e típico dos papeis de Clint Eastwood, Joe deixa a cidade, livre dos Baxters (que foram exterminados pelos Rojos) e dos Rojos, exterminados por ele mesmo.
Nota IMDB - 8. Vale. Talvez um pouco menos.

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