quarta-feira, 21 de março de 2012

MELODIA FATAL (1946), de ROY WILLIAM NEILL - 21.02.2012

Um dia depois de ver "Noite Tenebrosa", foi hora de ver Melodia Fatal (Dressed to Kill), mais um filme em que Basil Rathbone encarna Sherlock Holmes, ao lado de seu escudeiro Watson (Nigel Bruce). 
Aqui, três caixinhas de música, fabricadas na prisão por um homem que sabe alguma coisa importante (pois alguém chega nele e diz que ele poderia sair logo, se dissesse o que sabe), são colocadas em um leilão e vendidas aleatoriamente.
Um homem interessado nelas - Cel. Cavanaugh - mas que chega tarde para o leilão - vai à casa de vendas e paga para o leiloeiro fornecer o endereço dos compradores, mas pode identificar apenas dois deles pelos nomes e endereços, e uma terceira pessoa, uma mulher, apenas pelas suas características físicas.


O primeiro dos compradores, um senhor - Julian Emery - por acaso amigo de Watson, incidentalmente vai à casa de Sherlock e comenta que sofreu um furto estranho, lhe foi roubada uma caixa de música - e ele era colecionador delas - sem valor algum, e logo se descobre que foi furtada uma caixa parecida com a comprada no leilão. Sherlock o adverte de que os ladrões levaram a caixa errada, e podem voltar. Realmente voltam, e o matam para ter a caixa.
Para a segunda caixa, Hilda Courtney (Patricia Morison) - a líder do bando - se fantasia de empregada doméstica e consegue furtar a caixinha, escapando debaixo do nariz de Holmes
Mas quanto à terceira caixa, Holmes consegue se antecipar aos bandidos e obtê-la da compradora não identificada, frustrando temporariamente a intenção dos criminosos.
Durante a investigação surgem dois detalhes importantes: o fato de que as caixas foram construídas dentro de um presídio, e que o construtor delas foi um ex-diretor do Banco da Inglaterra, que roubou as placar originais para a impressão das cédulas de 5 libras, que nunca foram encontradas. Chegam à conclusão, então, que as caixas devem conter o segredo para a localização dessas placas.
Com o auxílio de um músico, que nota variações nas canções das caixas, e com uma sugestão inesperada de Watson, Sherlock consegue descobrir parte da mensagem. Os bandidos, igualmente, somente têm parte do código, e a luta passa então a ser para obter o código inteiro e, por conseguinte, as matrizes do dinheiro.
O detetive da Baker Street é atraído por Hilda Courtney à casa desta, que deixa propositalmente uma ponta de cigarro no apartamento de Holmes, que faria certamente o detetive chegar a ela, pois um estudioso das variedades de fumo. Lá chegando é preso e quase morto. 
Durante a prisão do detetive, Hilda se aproveita da estupidez de Watson, e consegue a terceira caixa de música, completando-se a mensagem, reveladora de que o objeto por todos desejado estava na prateleira de Samuel Johnson - ou seja, no museu deste renomado literato e dicionarista inglês do século XVIII.
Mais uma vez, Watson, sem querer, auxilia Holmes para que esse decifre a charada, e descubra a parte da mensagem que ainda não conhecia, citando, inadvertidamente, uma frase de Samuel Jonhson (cuja frase mais famosa deve ser que "o patriotismo e o último refúgio do canalha). Holmes rende a quadrilha dentro do museu. 


Nota IMDB - 6.9. Merecido. Gostei bem mais deste filme do que de  "Noite Tenebrosa". 

Nenhum comentário:

Postar um comentário