sexta-feira, 4 de novembro de 2011

SEM LIMITES (2011), de NEIL BURGER - 30.10.2011

Um filme que, tal qual a personagem principal Eddie Morra (Bradley Cooper) só dá para aguentar chapado, tomando alguma baguinha.
Eddie Morra é um escritor fracassado, com um contrato de adiantamente para escrever um livro, mas há tempos não escreve uma só linha. Seu relacionamento com sua namorada também já foi pro beleléu.
De repente, o irmão de sua ex-namorada aparece e lhe oferece uma droga para a expansão dos limites do cérebro.
Imediatamente, Eddie passa a se lembrar de tudo, e sua criatividade e inteligência explodem.
Ele rapidamente conclui o livro, e fica um gênio, ganha toda a mulherada, aprende a tocar piano e falar diversas línguas em minutos, etc, e resolve então ganhar dinheiro, na bolsa.
Como ele tem pouca grana, seus ganhos são poucos, e ele resolve emprestar dinheiro de um russo ou qualquer coisa assim, e embora ganhe bastante dinheiro, ele esquece de pagar a ninharia que tomou emprestado do russo (uma burrice tamanha para quem tem um QI espetacular - e um grande furo - entre muitos outros - na história), o que vai lhe trazer dissabores.
O fato, contudo, é que os efeitos da droga são temporários, e ele precisa de mais droga. Vai até o apartamento de seu fornecedor, e quando sai de lá para ir ao mercado, na volta o ex-cunhado foi morto. Ele encontra várias pílulas (que os assassinos não puderam encontrar), o que lhe garante suprimento de inteligência por um bom tempo), mas sofre terríveis efeitos colaterais sem usá-la, tanto que muitas das pessoas que consumiram a pílula se suicidaram.
Robert de Niro vive Carl van Loon, um magnata do mercado financeiro. De Niro parece estar cumprindo um expediente de 8 horas numa empresa de trabalho pesado. Não tá nem um pouco a fim de fazer aquilo, mas precisa ficar ali pra receber uma graninha no final do mês (ou das filmagens). É um dos piores papeis desse grande ator. Até palhaçadas como Meet the Fockers fica melhor para ele.
Com o sucesso repentino de Morra, Van Loon o contrata para assessorá-lo, mas Eddie tem problemas com o possível término das pílulas. Ele contrata um químico para fazer mais pílulas para ele.
Com o fim das pílulas, o mundo de Eddie começa a desabar, ele dá o bolo em Van Loon, está encrencado com os russos, que além de dinheiro também quer as pílulas, pois Eddie deu algumas a eles como parte do pagamento da dívida, etc.
Aí, o russos vem até seu apartamento cobrar a dívida, ele acha uma última pílula mas essa cai pelo ralo, então o russo é morto (nem me lembro bem como - a essa altura eu já tava bebendo cerveja, porque o filme é uma merda), e como o bandido tá "chapado" com a pílula, Eddie bem o sangue do rapaz, e fica ligadaço, mata todo mundo, e se salva.
Acho que daí passa um ano, e vemos que Eddie conseguiu sintetizar a fórmula da pílula, consegue moderação - ou equílibrio - no quanto da droga deve usar evitando os mortais efeitos colaterais, está concorrendo ao Senado, e quando Van Loon vem tentar extorqui-lo ou ameaça-lo, Eddie dá a volta no empresário fudidaço, dizendo que já estava preparado para isso, e que está muitos passos a frente de seu oponente, e que tal ameaça não vai funcionar. Tudo bem para nosso herói chapado.
Me dêem licença que eu vou tomar mais uma cerveja, e chapadão, ver se daqui a um ano já melhorei do embrulho que esse filme me trouxe.

Nota IMDB - 7.3. É palhaçada ou burrice. O filme é uma bosta. Nota 3 ou 4, se tanto. Quem gosta de ação (há bastante), sem lógica alguma, alguns efeitos especiais interessantes - embora utilizados apenas como recurso para dar alguma atratividade a um filme paupérrimo - pode até se entreter com esse "filme".

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