terça-feira, 23 de agosto de 2011

SHERLOCK HOLMES E A ARMA SECRETA (1943), de ROY WILLIAM NEILL, em 20/21.08.2011

Tal qual em "A Mulher de Verde", que já comentei neste blog, este filme do detetive inglês tem Basil Rathbone e Nigel Bruce nos papéis de Holmes e Watson.

Holmes e Watson precisam proteger um cientista suíço, que construiu uma bomba aparentemente importante para o desenrolar da Segunda Guerra - me pareceu que a invenção era um sistema de precisão para o lançamento das bombas - evitando que esse apetrecho caísse na mão de nazistas.
Sherlock consegue tirar o cientista Franz Tobel da Suíça, levando-o à Inglaterra, após se disfarçar de agente alemão, enganando os integrantes da Gestapo.
Após chegarem ao 221-B de Baker Street, Tobel desaparece para providenciar algumas coisas. Como ele teme que sua bomba caia em mãos erradas, ele a divide em quatro partes, dando uma parte para cada um de seus amigos cientistas suíços radicados na Alemanha, evitando que somente a sua apreensão fosse causa da descoberta de toda a bomba. Também vai até a casa de sua namorada que conhecera durante temporada nos Estados Unidos, e lá deixa uma mensagem cifrada para Holmes com o nome dos quatro destinatários da bomba, em caso de ser ele capturado.
Já nessa primeira incursão ele sofre uma tentativa de seqüestro, da qual se livra por pouco.
Mas, logo depois, após se negar a entregar sua invenção inclusive ao governo britânico - o receio de que mesmo ali o segredo em um só lugar pudesse ser revelado - realmente é capturado pelo Professor Moriarty, que é quem pretende vender o artefato à Alemanha, quando começa o embate entre Holmes e Moriarty.
Na verdade o embate de gênios parece uma programa de "pegadinhas do Mallandro", um dizendo que é mais esperto que o outro, e utilizando exemplos ridículos para prová-lo, como por exemplo eles discutem como um mataria o outro, pois um tiro seria indigno de tais inteligências.
Ao final, no esconderijo de Moriarty, descoberto por uma pista tipo João e Maria, Holmes e a Scotland Yard libertam Tobel e Holmes vence Moriarty com uma armadilha que este mesmo armara para terceiros em seu covil, mas que Holmes subverte para dar fim a Moriarty.
Há, então, um discurso pró-Inglaterra que soa hoje meio pueril, mas que parece ser adequado para durante a guerra, quando o filme foi feito.
Com uma história bobinha, um embate fraco entre Holmes e Moriarty, diálogos propagandísticos de tempo de guerra, esse filme diverte, mas não tanto quanto outros dessa série de Rathbone.
NOTA IMDB - 6,7. Acho que vale menos, um 5.

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