segunda-feira, 1 de agosto de 2011

AS DUAS FACES DA LEI (2008), de JOHN AVNET - 01.08.2011

Al Pacino e Robert de Niro fazem uma dupla de policiais envolvidos na investigação de um serial killer que mata apenas bandidos, pessoas que foram erradamente absolvidas na justiça, enfim, um justiceiro.
Quanto mais surgem pistas sobre o assassino, tudo passa a indicar que o assassino seja um policial, e o principal suspeito passa a ser a personagem interpretada por De Niro, um cara truculento, violento, impressão esta que será desmentida ao final. Também se mostra que eles plantaram evidências contra um réu de assassinato de crianças, e que a iniciativa disso foi de Turk, o que reforça as suspeitas.
O problema é que o  filme tem um truque barato para dar a impressão que o policial vivido por De Niro é o culpado, qual seja um vídeo em que De Niro diz ser o Policial David Risk, que é policial há 30 anos e matou 14 pessoas. Com o tal vídeo começa o filme, e este passa a ser narrado em off por De Niro.
Para não contrariar essa impressão, durante o filme, as personagens de De Niro e Pacino são chamados somente por seus apelidos,  respectivamente Turk e Rooster, ou seja, não se menciona o nome David Risck, levando o espectador a acreditar que De Niro é Risk, quando na verdade este é Al Pacino, e o vídeo é apenas a leitura, por Turk, das confissões dos justiçamentos relatados por Rooster. Turk, inclusive, se vê ao final, estava presente assistindo ao vídeo, depois de matar Rooster ao elucidar os assassinatos com a leitura do diário de Rooster, que este deixa à vista depois que uma das vítimas do justiciamento de Rooster escapa do atentado que sofre e tão logo se recuperasse no hospital poderia esclarecer a história toda.
O filme é ruim e tem esses twists difíceis de aceitar. Vale só pelos atores. O filme é tão esquecível que eu já o tinha visto mas não lembrava nada da história. Nem a muito a escrever,
Nota IMDB - 6. Não merece mais do que isso.

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