sábado, 23 de julho de 2011

AMOR SEM ESCALAS, sem , de JASON REITMAN - mai.2011 - final revisto em 23.07.11

George Clooney é Ryan Bingham, um especialista de RH, contratado especificamente para fazer demissões, quase sempre longe da sede de sua empresa, por isso vive em aviões e aeroportos, sem qualquer vínculo pessoal ou afetivo, mas ao menos na hora das demissões é adepto do old-fashion, ou seja, olho no olho.  Ele se gaba dessa independência, seu maior objetivo na vida é ganhar o ultra-mega-hiper cartão de milhagem, que até tal momento apenas seis pessoas obtiveram. Acha que o melhor é não carregar nada consigo, ter a mochila sempre vazia.A completa desconhecida Anna Kendrick (ao menos para mim, mas parece que ela participa desses filmes de vampiros "aviadados") é Natalie Keener, a novata contratada para também fazer demissões, e que desenvolve um meto mais impessoal de demitir, por meio de videoconferência. Uma dessas novas recém-formadas nas escolas de administração da moda.
Nesse vai e vem das viagens, Ryan se envolve com a personagem de Vera Farmiga - Alex - com quem passa a ter um caso sempre que eles se encontram, e por vezes, inclusive alteram suas rotas, seus destinos para que possam se encontrar.
Chegam a ir juntos ao casamento da irmã de Ryan, e este até convence o noivo, que estava querendo dar para trás a casar, e esses dias com sua família também fazem parte de um processo de mudança de Ryan.
Ryan então resolve mudar seu modo de vida, e manter um relacionamento sério com Alex, e vai até a cidade da mulher. Lá chegando, ao tocar a campainha descobre que ela mantinha um caso com ele, pois na verdade tem uma família, um marido, filhos, e diz que ele devia saber quer algo apenas temporário, das viagens. A vida real é diferente. Ryan era apenas um parênteses, uma fuga da vida normal.
Tudo errado, ele finalmente consegue o cartão de 10 milhões de milhas, mas resolve ceder algumas a sua irmão e cunhado, que viviam sua vida comum mas não tinham tempo nem dinheiro para viajar.
Uma das demitidas por Natalie se suicida, esta se demite.
Ryan, então, faz uma carta de recomendação para Natalie, que consegue seu novo emprego. E, fica sugerido que ele continua seu trabalho - demitir, mas sem a videoconferência.
O filme aparentemente retrata a crise americana pós 2008, as demissões, como essas afetam o demitido e suas famílias. Achei bem meia-boca.

Nota IMDB - 7.7. Daria um 5 ou 5,5.

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