quinta-feira, 2 de junho de 2011

A MARCA DO VAMPIRO - 1935, de TOD BROWNING - 02.06.2011

Filme com Bela Lugosi, não é o Dracula original, também por ele estrelado, porém em 1931. Este filme, de quatro mais tarde, fala sobre vampirismo também, e o personagem de Lugosi é o Conde Mora.

O filme começa com a população de um lugarejo não identificado na Europa rezando, cantando e se protegendo com "bat thorns" - espinhos para vampiros/morcegos e um casal de forasteiros zombando das crenças locais sobre vampirismo - e desconfiança aos habitantes do castelo Conde Mora e sua filha.

Sir Karrell foi assassinado, e na investigação médica, o Dr Doskill conclui que foi morto por um vampiro, com o que não consegue concordar o policial, Inspetor Neumann. Um ano depois, a filha de Karrell, prestes a casar-se, é também atacada - assim como seu noivo já fora.

É então chamado o Professor Zelen, encarnado por Lionel Barrymore - que seria mais ou menos o Van Helsing da obra original de Bram Stoker. Este concorda com o diagnóstico do médico, e ao descobrir que o castelo foi locado exatamente ao Sir Karrell, "morto" há um ano. Quando vão ao caixão de Karrell, este está vazio.

Mais adiante, tudo se revela uma puta de uma farsa, e Karrell Borotin tem fingido que foi atacada, assim, como o seu suposto pai morto-vivo em verdade é um sósia do pai morto, e todos eles, junto com o policial Neumann, na verdade estão tentando demonstrar a culpa do Barão Otto, que ficou como tutor de Irina, e portanto, administrador da herança de Sir Karrell. Além disso, com a notícia de que ela se casaria, Barão Otto perderia a administração da herança, bem como Otto não teria como desposá-la, como parecia ser seu plano.

Como complemento desse plano, o Pofessor Zelen hipnotiza Otto e o faz recriar a cena do assassinato tal como há um ano, desmascarando-o. O filme encerra com Luna e Mora, na verdade atores circenses, se desfazendo de seus disfarces vampirescos, e combinando que dali pra frente Lugosi será o vampiro nas esquetes protagonizadas por Mora.

As primeiras cenas são muito bem filmadas, com bela fotografia, e há um clima com trilha sonoroa bem interessante para manter um clima de terror, evidentemente, com recursos técnicos muito parcos - que podem cansar a guriada acostumada ao playstation - a se considerar que estávamos em 1935. Acho que o Bela Lugosi tem duas ou três falas, mas mesmo assim impõe sua figura reconhecidíssima como o Drácula cinematográfico. Vale a pena, é um filme curto, em uma hora se consegue boa diversão.

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